terça-feira, 25 de dezembro de 2012

IRLANDA - Natal em Dublin com Bono Vox do U2

Olás!!! Hoje é dia 25 de dezembro de 2012, dia de Natal. Resolvi escrever esse post porque ontem foi um dia em que dei de cara com o irlandês mais famoso do mundo, um tal Bono Vox de uma tal banda chamada U2. Tudo bem que minha vertente do rock seja outra, mas foi bem legal ter curtido esse momento.


Mas como isso aconteceu? Bem... todo dia 24 de dezembro alguns músicos irlandeses se encontram na Grafton Street, que é uma das ruas principais do comércio e a rua mais glamourosa de Dublin, para tocarem e cantarem a fim de reunir fundos para os mais necessitados. Só que isso não tem hora marcada para acontecer. Quem estiver por lá ou quem estiver disposto a fazer uma vigília na rua serão os sortudos do dia.

Quem está sempre ao lado de Bono nessa festa é Glen Hansard, músico, compositor e ator, vocalista e guitarrista da banda The Frames. Ele começou sua carreira cantando nas ruas de Dublin e isso é muito comum por aqui. Glen participou como ator do filme The Commitments, mas ficou mesmo conhecido por protagonizar o filme Once.



Mas enfim... sabendo que esse evento sempre acontece e que nas vezes anteriores já estava escuro, cheguei com minha namorada e meu cunhado na Grafton Street ao anoitecer e Glen Hansard e a cantora Sinéad O'Connor, também irlandesa, e mais alguns músicos de apoio, estavam começando a tocar e a animar a multidão que já estava de prontidão na região. Consegui pegar umas fotos do Glen, como as acima, e algumas da Sinéad O'Connor também.



Mas todos perguntavam pelo Bono. Até que eu entendi que os músicos estavam atraindo a multidão para o astro vir depois. Daí fui para a única rua que daria acesso para ele chegar de carro, em frente ao Stephen`s Green Park. Em poucos minutos vi os policias pedindo para liberarem caminho e uns seguranças conversando muito com os policiais. Tava na cara que era o Bono chegando. Fiquei só na espreita pra pegar ele chegando enquanto a galera assistia a apresentação dos músicos. Daí minha namorada viu uma Mercedez vindo na contra mão. Ninguém em Dublin anda na contra mão em uma das ruas mais movimentadas da cidade. Quando o carro parou, sem vidro filmado, já deu pra ver o Bono lá. Só sei que quando ele saiu do carro eu enfiei a câmera na cara dele e peguei aquela foto que postei logo acima. E ainda dei um tapinha nas costas dele...rs. Depois que ele cantou só restou aguardarmos ele sair e tentar pegar mais uma foto dele entrando no carro. Essa foi mais difícil, pois a ação dos seguranças foi muito rápida.


Depois que ele foi embora, Glen Hansard continuou a cantar. Foi uma véspera de Natal bem diferente para mim. Já tive inúmeras oportunidades de ver astros da música e do futebol, por exemplo, nos shows e nos jogos que já fui. Já fiquei a beira de palcos e tal. Aqui mesmo em Dublin já pude ver alguns craques do futebol europeu bem de perto. Mas dessa vez fiquei cara a cara com uma pessoas muito influente no mundo musical e na política também, como não. Todos sabem que Bono é um cara que se dedica as ações políticas pelo mundo. Como eu disse, não sou fã de U2, apesar de respeitar a banda e seu som e a história dos caras. Mas valeu muito ter estado lá naquele momento e poder fazer o que muitos amigos que conheço gostaria de fazer. Mais uma chance que tive de viver um dia diferente nessa minha jornada pelo velho continente.

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

INGLATERRA (PARTE II) - Londres e seus estádios

Olás!!! Essa é a segunda parte do meu post sobre Londres, na Inglaterra. Na primeira eu dei uma passada geral nos pontos turísticos mais comuns e outros locais encantadores dessa cidade show de bola. E como boleiro eu não poderia deixar também de dar uma passada pelos estádios de futebol ingleses. Eu consegui conhecer apenas quatro deles em Londres. Seria necessário mais um dia para eu poder visitar outros, mas já valeu a pena. E pelos caminhos desses estádios pude conhecer alguns bairros pouco visitados pelos turistas. Só mesmo quem curte futebol e tem essa mesma ideia que tive para ter conhecido essas regiões londrinas.

No meu segundo dia de viagem aproveitei um espaço de tempo e a proximidade de onde eu estava com a estação de metrô da mesma linha da Arsenal Station para visitar o Emirates Stadium, estádio do Arsenal Football Club. Já dá pra imaginar pelo nome da estação que se chega ao Emirates Stadium muito facilmente. O estádio fica em uma região de bairro com muitas casas em volta. Ele é imponente e possui fotos de todos os jogadores do elenco ao seu redor. E também dos atletas que lá fizeram história. É possível andar por toda a sua extensão e fotografá-lo sem problemas. Eu não fiz a visita interna porque gastaria muito se visitasse cada estádio que eu gostaria. Apenas trouxe uma lembrança que adquiri na loja oficial do clube a frente do Emirates Stadium.




Mas meu tour pelas casas dos clubes ingleses estava mesmo reservado para meu último dia em Londres. Acordei bem cedo, comprei o travelcard do metrô, que me dava direito a usá-lo o dia todo quantas vezes eu necessitasse dentro das zonas permitidas, e fui desbravar essa minha Londres.

Primeira parada foi no Stamford Bridge, casa do Chelsea Football Club. Aí sim eu havia adquirido o ticket para visitar o museu, a parte interna do estádio e o campo. A Fulham Broadway Station fica também ao lado do Stamford Bridge em uma região também com muitas casas e comércio. Isso fez com que eu chegasse bem antes do horário marcado para visitação. Aproveitei para fotografar o exterior, pois existem fotos dos atletas nas paredes e uma foto de todo elenco em que você pode sentar em um banco e se juntar a equipe. Depois fiz meu check in e fui conhecer o museu do clube. Após o museu visitamos a sala de imprensa, os vestiários, o campo e, por fim, a loja oficial do clube para comprar mais um souvenir.






Para aproveitar a localização segui na mesma direção do metrô até a Putney Bridge Station. São apenas duas estações depois do estádio do Chelsea. Por lá fica o Craven Cottage, casa do Fulham Footbal Club. O estádio, na verdade, fica uns 15 minutos de agradável caminhada do metrô. A caminhada se dá a beira do Rio Tâmisa e ao seu lado direito existe um parque muito agradável onde os londrinos passeiam com seus cães, crianças jogam futebol com os pais e é um lugar de muita paz. Possui também uma igreja medieval fantástica e dezenas de esquilos espalhados pelo jardim. É uma Londres que a imensa maioria dos turistas nunca conheceram por ser mais afastado dos pontos turísticos. Somente mesmo quem ama futebol para ter conhecido essa área. Existem belas casas e muito verde.





Após a caminhada e o prazer de conhecer essa bela região de Fulham pouco conhecida dos turistas cheguei ao Craven Cottage. O estádio fica em uma área  totalmente residencial, com pessoas fazendo suas caminhadas e correndo pelas ruas da região. Na verdade o estádio pode até passar desapercebido. Sua faixada não lembra em nada um campo de futebol. As bilheterias são similares as que vemos nos estádios modestos pelo Brasil. É um local bem peculiar e que gostei muito de conhecer. Após algumas fotos aquela famosa passadinha na loja oficial do clube para aumentar a coleção de souvenirs.






Voltando a estação de metrô ainda visitei aquela igreja que citei acima. Ela se chama All Saints Church Fulham, bem ao estilo medieval com seu jardim de sepulturas e muitos, mas muitos esquilos correndo pra lá e pra cá. Para finalizar um tradicional fish and chips num pub local. Valeu demais essa visita.





De um extremo ao outro de Londres. Saí de Fulham e segui por mais de 35 minutos pelo metrô até a Upton Park Station, que me levaria ao estádio Boleyn Ground, que também atende pelo nome de Upton Park, casa do West Ham United. Esse pequeno time de Londres tem o carinho de muitos torcedores, principalmente para nós fãs do Iron Maiden. Trata-se do time de coração do líder da banda Steve Harris. É do Upton Park que surgiu a famosa expressão Up The Irons, utilizada pelos fãs e pela própria banda. A faixada do estádio possui duas belas torres e a entrada um portão britânico bem clássico. Ele fica em uma região muito diferente e estranha da cidade. Existem muitos imigrantes por lá.

Estar no estádio do West Ham foi um dos pontos altos da minha visita a Londres. E ainda vi o ônibus do Liverpool estacionado na porta, pois seus jogadores estavam hospedados no hotel que fica dentro do Upton Park para a partida contra os donos da casa. Depois de me encantar com mais essa visita... adivinhem? Uma passada na loja oficial para comprar souvenirs.






Ainda deixei de visitar outros estádios como o White Hart Lane do Tottenham Hotspur Football Club, o Loftus Road do Queens Park Rangers Football Club, o Olympic Stadium criado para os Jogos Olímpicos de 2012 e o gigante Wembley Stadium que é a casa do English Team. E talvez outros estádios espalhados pela cidade. Quem sabe em uma próxima oportunidade.

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

INGLATERRA (Parte I) – Londres é a minha cara!!!

Olás!!! Volto com mais uma visita na bagagem. Nada mais nada menos que a cidade a qual eu mais queria conhecer desde que saí do Brasil. E eu já imaginava que Londres seria uma cidade incrível. Pena que só consegui ir pra lá em dezembro, pois nessa época escurece cedo demais na Europa. Quatro horas da tarde já esta escuro. E ter ficado três dias na Terra da Rainha foi realmente pouco. Acredito que uma semana seria o tempo para eu conhecer aquilo que eu gostaria por lá. O lado bom é que o tempo ajudou e consegui usar todas as horas possíveis do dia na rua fotografando e realizando sonhos. Sendo, então, um lugar fantástico resolvi dividir em duas partes esse meu post. A primeira será um apanhado geral da Londres turística e a segunda será minha Londres, com os estádios de futebol e os caminhos que percorri para encontrá-los.


Cheguei bem de manhã no aeroporto de Gatwick, com resquícios de gelo na pista pelo frio que fazia, e de lá fui pra Londres de trem até a famosa Victoria Station. Cerca de 35 minutos desfrutando da paisagem que estava show, com as gramas e telhados das casas brancos por causa da baixa temperatura. Para não perder tempo eu havia reservado o ticket do ônibus Sigthseeing e uma das paradas dele era na Victoria. Com a mochila nas costas já entrei no ônibus e comecei meu tour pela cidade.

Logo de cara passamos pela Trafalgar Square. Eu não queria descer ainda, pois estava com a mochila pesada e precisava ganhar tempo.


Minha primeira parada foi no Big Ben e Houses of Parliament junto com a London Eye porque meu hostel era naquela região. Algumas fotos logo de cara e fui para o hostel deixar minhas coisas e voltar ao ônibus, afinal, tempo economizado é luz do dia a mais.




Para continuar em alto estilo minha próxima parada já foi na Tower of London, um belo castelo medieval construído a partir de 1078 que fica bem no meio de Londres e ao lado do Rio Tâmisa. É lá que estão guardadas as Joias da Coroa Britânica.



Ao lado da Tower of London está uma das pontes mais bonitas e famosas do mundo, a Tower Bridge. O bom de se estar dentro do ônibus e no deck superior é poder atravessá-la e admirá-la por inteira. Depois podemos atravessá-la a pé.




E como se diz por aí, Londres é uma mistura do tradicional com o moderno. Percebe-se isso nessa região da Tower of London e da Tower Bridge. Os prédios moderníssimos ao redor dão um toque sensacional a paisagem local.



Bom... claro que entre uma atração e outra muitas fotos dos tradicionais ícones londrinos eram tiradas. O famoso ônibus vermelho, a cabine telefônica, o símbolo do metrô, a bandeira do Reino Unido, os táxis...



 


A noite chega rápido no inverno europeu como eu disse. Os ônibus Sightseeing param cedo de transitar e nos resta o metrô. Mas eu estava deixando para usá-lo no meu último dia, o que vai render a segunda parte desse post sobre Londres. Voltei, então, a região de Westminster onde está o Big Ben e a London Eye, além do meu hostel. Lá também está a Westminster Abbey, ou Abadia de Westminster em português. Ela é uma igreja em estilo gótico considerada a igreja mais importante de Londres e, algumas vezes, de toda a Inglaterra.
Algumas fotos noturnas do Big Ben e da London Eye. Foi um dia muito frio em Londres. A quantidade de roupa que usei é para entrar para história...rs.




Dia seguinte a ideia era conhecer de início a St Paul`s Cathedral. Confesso que esperava mais dessa igreja. Vista pela televisão parecia mais imponente. E nesse momento resolveu chover e acabei aproveitando pouco esse ponto turístico. Ao lado ficava uma loja chamada Direct Sports com preços atraentes, mas eu estava guardando meu bolso para as visitas aos estádios no dia seguinte.

Eis que a chuva passa e consigo chegar a tempo de ver um certo espetáculo em um dos lugares mais famosos de toda a Europa: a troca da guarda no Palácio de Buckingham. Um absurdo número de turistas estavam por lá e os policiais tinham muito trabalho para fazer o povo circular fora da área reservada aos soldados. Mas faziam isso com muita competência e sincronia.



Dei muita sorte, pois uma grande quantidade de pessoas correram para ver a entrada da guarda no palácio e abriu-se um clarão para eu ficar na cara do gol. Enquanto essas pessoas se aglomeravam para ver a entrada eu fiquei sossegado para ver a saída da guarda e fotografar tudo sem empurra empurra.





Depois dessa bela visita me desvirtuei do meu roteiro e fui parar no estádio do Arsenal. Mas isso é assunto para meu próximo post.

De volta do Emirates Stadium fui para Piccadilly Circus, pois além de ser um local a se visitar é lá que fica Chinatown e eu estava a fim de comer um noodles legítimo. Noodles seria um yaksoba. E o prato estava muito bom. Só me senti um estranho em meio a tantos orientais que estavam no restaurante que escolhi. Mas fui muito bem atendido e recomendo a todos. Cheguei na Piccadilly Circus ainda com luz natural e saí de lá já escurecendo, apesar de ser quatro horas da tarde.




Depois de mais um dia de visitas eu voltei ao meu QG em Westminster. Eu precisava ainda registrar uma estátua daquele que é conhecido como o britânico mais importante de todos os tempos. Trata-se de Winston Churchill, um estadista que ocupava o cargo de Primeiro Ministro do Reino Unido durante a Segunda Guerra Mundial.


Quando o meu terceiro e último dia inteiro em Londres começa me preparo para realizar alguns outros sonhos. Sonhos esses futebolísticos. Conhecer mais alguns estádios de futebol. Eu havia reservado esse dia todo para isso, pois havia escolhido locais distantes e que me faria gastar um bom tempo dentro do metrô. Mas como o metrô também é um ponto turístico de Londres não me importei em nada. Aproveitei para aprender a me virar bem nessa cidade sensacional. E quando saio do hostel para me dirigir a estação Westminster me deparo com um dia lindo, sol raiando, céu azul e menos frio que nos dias anteriores.


Durante minhas andanças atrás de um campo e outro conheci uma Londres distante dos turistas. Uma Londres para londrinos. E acho isso fantástico quando temos a oportunidade de conhecer novos lugares. E contarei tudo no post seguinte.

Finalizei meu dia no primeiro Hard Rock Cafe fundado no mundo. Se Londres possui belos estádios não podemos deixar de dizer que também respira música. Mais precisamente rock and roll. O bar estava abarrotado e tinha uma fila gigantesca para entrar. Descartei a visita e entrei apenas no Hard Rock Cafe Shop que está ao lado. Valeu a pena, pois lá estão expostas algumas guitarras de músicos famosos.



Assim fechei meu terceiro dia em Londres. Quem sabe um dia eu tenha a oportunidade de voltar lá. Espero que isso realmente aconteça. Há muitos lugares a se visitar ainda. Abaixo algumas outras fotos da minha visita. A seguir a segunda parte da minha aventura inglesa.