domingo, 28 de outubro de 2012

Seis meses em Dublin

Olás!!! Pois sim... seis meses e alguns dias se passaram desde que cheguei em Dublin, na Irlanda. Muitas coisas já me aconteceram tanto aqui quanto nos países os quais já tive a oportunidade de visitar. Conheci o verão dubliniano com temperaturas de 19 graus. Raramente 20 graus. Por uns 3 dias chegou até a 22 graus. Vejam só! Agora e outono é a paisagem local está linda. O frio já está dando suas caras. Temperaturas de 1, 2 e 3 graus tem sido contantes no momento. E o inverno promete.


Quem vem acompanhando meus posts no blog deve ter percebido que muitas coisas interessantes e diferentes, digamos assim, acontecem quando estamos vivendo em uma capital européia. Muitas delas eu considero oportunidades únicas em nossas vidas. E minha primeira experiência desse tipo foi poder assistir a uma partida de futebol em um estádio europeu. E foi um jogo entre as seleções da Irlanda e Bósnia em preparação para a Eurocopa 2012. O evento ocorreu em maio e foi uma realização pessoal já que, quem me conhece sabe, amo futebol.



Logo depois pude ver um carro de Fórmula 1 pelas ruas de Dublin. Era só uma McLaren pilotada por Jenson Button.


Minha primeira viagem fora da Irlanda foi para o País de Gales. Tive a oportunidade de cruzar o país por trem e conhecer a capital Cardiff. Uma bela e acolhedora cidade. E também uma cidade vizinha chamada Caerphilly, onde pude apreciar uma das mais lindas obras feita pelo homem: o Caerphilly Castle. Mas minha ida a Gales também foi por um motivo único: Jogos Olímpicos de Londres 2012. Mais um sonho realizado. A cidade de Cardiff sediou partidas de futebol e pude, além de curtir o clima dos Jogos, assistir a primeira partida do Brasil contra o Egito. E ainda fui entrevistado ao vivo pelo repórter Celso Zucatelli da TV Record. Acompanhem o texto completo sobre minha viagem ao País de Gales.


Em setembro emendei três viagens. A primeira delas foi para Edimburgo, na Escócia. Quando vim para Irlanda já pensava em conhecer essa cidade. Toda gótica e com muita cultura para absorver. Depois rumei a Budapeste, na Hungria. Uma cidade linda e com preços baratos. Já na minha terceira viagem do mês tive que coçar o bolso: Paris, na França. Pude conhecer todos seus pontos turísticos e encerrar bem setembro. Voltei no dia do meu aniversário podendo assim comemorar metade em cada país.

Agora estou pensando nas minhas próximas viagens, desde que meu bolso me ofereça tais condições...rs. E as duas cidades que mais quero conhecer são Londres e Liverpool, na Inglaterra. Aliás, eram as cidades que estavam no topo da minha lista quando vim para a Europa.

De volta a Dublin em meu aniversário tive uma enorme surpresa. O presente que ganhei da minha namorada foi nada mais nada menos que um ingresso para assistir ao jogo Irlanda X Alemanha pelas Eliminatórias da Copa do Brasil 2014. Eu iria poder ver a Alemanha jogar com seus craques que eu nem sonhava um dia acontecer. Aqueles caras que eu sempre acompanhava no Brasil jogando por times grandes europeus estariam na minha frente. E estiveram. Foi uma noite maravilhosa.





E o meu sexto mês em Dublin chega junto com o outono. E a cidade e os parques estão coloridos por causa das folhas no chão e das cores das árvores. E já está frio também. Já tivemos temperaturas de 1 grau com sensação térmica negativa. Aqui chove e venta demais e, por conta disso, a sensação térmica é quase sempre baixíssima.







Em alguns países europeus já está nevando. Aqui é mais difícil por ser um clima úmido, mas os meteorologistas apontam que o Natal será com neve. E se isso acontecer estarei fazendo um post especial.

Agora serão mais seis meses até o fim dessa minha experiência européia. Pela frente terei o inverno rigoroso de Dublin. E já estou me preparando para passar o menos frio possível.

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

FRANÇA - Simplesmente Paris!!!


Olás!!! Minha última parada em minhas viagens pelo mês de Setembro foi nada mais nada menos que em Paris. Missão difícil escrever sobre essa cidade, pois muito se sabe sobre ela e muitos textos são similares. Sabem como é... Torre Eiffel, Museu do Louvre, Arco do Triunfo, Champs Elysée... não tem como fugir desse lugares clássicos, mas Paris é mais que isso. Paris para mim foi História com H maiúsculo. Muito daquilo que estudei na escola sobre guerras e batalhas em que a França e Napoleão Bonaparte estavam envolvidos eu pude entender visitando Paris. Em cada canto que se vá é um lugar onde se viveu momentos de lutas, glórias e derrotas.


Confesso que quando cheguei me assustei com a cidade. Trânsito pesado, motoristas estressados, buzinas, xingamentos. Metrô bombando, dois franceses discutindo na estação, a atendente que prestava informações ao turista e vendia os tickets se irritou com um gringo e jogou as moedas pra cima dele. Enfim... muito diferente dos lugares que eu havia visitado na Europa até então. Passado isso peguei o metrô e fui procurar o hostel. Demorei, mas encontrei. E fui conhecer as redondezas onde já tinham dois locais para serem visitados: o famoso  Moulin Rouge e a Basílica do Sacré Coeur.

O Moulin Rouge fica numa região com muitos cabarés no bairro boêmio de Montmartre. E bem em frente a estação Blanche do metrô. Ao subir as escadas já é possível avistar o local. Havia muitos turistas fotografando








De lá fui para Sacré Coeur. Passei pelos famosos restaurantes do bairro e pela praça onde os pintores oferecem seus trabalhos aos turistas. Ao lado está o topo mais alto de Paris e a Basílica. De lá é possível ter uma bela vista da cidade. E dentro da Igreja é possível adquirir por 2 euros uma medalha muito bonita. Há três tipos diferentes delas e é um souvenir bem interessante para fugir da mesmice.


No dia seguinte acordei bem cedo e peguei o metrô até a estação Charles de Gaulle-Étoile, onde fica o Arco do Triunfo. Toda a história que envolve esse monumento é muito bacana, desde o pedido de Napoleão Bonaparte para construí-lo para que lá fossem comemoradas suas vitórias militares até o fato de ele não ter visto a obra acabada. Apenas suas cinzas passaram pelo local. O arco possui 50 metros de altura e nele estão gravados os nomes das batalhas e dos generais.




Por lá mesmo resolvi pegar o ônibus Hop On Hop Off, pois Paris é grande e possui muitas atrações. Com esse ônibus, que me dava direito a 2 dias sem restrições, eu poderia ver lugares que o metrô não me levaria e ainda aproveitar o áudio para conhecer toda a história dos lugares. Foi através disso que eu entendi porque a França tem tanta participação na história mundial. Pude perceber também pelas ruas parisienses como a cidade é toda bege.



Minha primeira parada foi no Champs de Mars e de lá direto para Torre Eiffel. Eu queria já fazer essa visita bem cedo para poder subir na torre sem enfrentar muitas filas.


Em 20 minutos eu já tinha comprado o ticket e estava subindo no segundo estágio de um dos monumentos mais famosos do mundo. Não arrisquei ir até o topo. Minha visão já era ótima de onde estava. E Paris é uma cidade muito cara. Tudo é caro demais. E para visitar cada lugar você tem que desembolsar uma bela quantia.



A Torre Eiffel possui 324 metros de altura. Ela foi construída para o centenário da Revolução Francesa e seria desmontada logo após as comemorações. Sorte do mundo que isso ficou só no papel.


Outra atração concorrida em Paris é a Catedral de Notre Dame. A primeira vista parece ser uma Igreja comum, mas quando se chega próximo e percebe-se os detalhes das esculturas é que se vê o quão bonita ela é. Confesso que me surpreendeu.



Mas o lugar que eu mais queria visitar em Paris era o Museu do Louvre. Quando eu estava caminhando para entrar naquele complexo gigantesco eu me senti o Tom Hanks em O Código da Vinci naquela última cena. Quando vi a pirâmide brilhando por causa do sol... aí sim... rs




Agora eu tinha que entrar no museu obviamente. É simplesmente o maior museu do mundo. E sua maior atração é a La Gioconda, ou Monalisa, de Leonardo da Vinci. Para quem está acostumado a grande multidões em shows de heavy metal até que foi fácil chegar na corda que separa o quadro da galera.


A pirâmide vista de dentro do museu com um belo sol e céu azul merece registro aqui no blog também. O Louvre foi, certamente, um dos locais mais especiais que visitei até agora na Europa.



Uma pausa para apreciar uma das especialidades da França. Além dos crepes, dos croissants e dos quiches, a baguete é encontrada em qualquer lugar da cidade. Um recheio mais apetitoso que o outro. Com o preço de uma baguete dessas lá eu compro, sem brincadeira, 7 pacotes de 800 gramas de pão de forma aqui em Dublin... kkkkkk


Eu percebi que tenho um apreço enorme com os rios europeus. Eles possuem sempre belas e antigas pontes. São margiados por prédios históricos e tal. E o Rio Sena, além de tudo isso, possui vários barcos por toda sua extensão. Por isso é fácil encontrar pinturas retratando essa paisagem por Paris. Pena que eu não consegui fotografar o por do sol e nem a lua cheia vista do Sena. Eu estava no ônibus, mas valeu por eu ter presenciado essa beleza da natureza.





Existe um lugar muito fácil de se passar batido por Paris. Eu só fiquei sabendo que é uma praça muito fotografada porque o áudio do ônibus faz uma breve menção ao local. Trata-se da Praça Alma-Marceau, que fica na estação de metrô de mesmo nome, onde está situada a Chama da Liberdade em homenagem a Princesa Diana. Essa praça fica acima do túnel onde a Princesa de Gales morreu naquele trágico acidente.


Eu havia deixado para o dia seguinte uma visita ao local que mais me impressionou em termos de grandiosidade e beleza em Paris: a Esplanada dos Inválidos. Nela estão a estátua do General Charles de Gaulle, o Grande Palácio, a Ponte Alexandre III e o Palácio dos Inválidos. A ponte é simplesmente uma obra de arte e o Palácio dos Inválidos, além de imponente, possui em sua cúpula coberta de ouro o corpo de Napoleão Bonaparte.





Em Paris existe uma ponte de ferro, apenas para pedestres, chamada Pont des Arts que ficou famosa pelos milhares de cadeados existentes nela. São casais que os deixam lá como sinal de amor eterno. Isso dá uma beleza diferente a ponte.




Mas está faltando ainda a avenida mais famosa da Europa: a Champs Elysée. Por toda sua extensão existem muitas árvores, cafés, restaurantes, lojas famosas, pessoas do mundo todo... mas também pessoas pedindo esmolas e vendedores ambulantes. Sim meus amigos. Eu até esperava mais da Champs Elysée, mas é sim uma bela avenida que termina no Arco do Triunfo. Nela também estão os endereços dos mais famosos estilistas franceses.





A Ópera de Paris é um outro ponto turístico muito visitado e que remete ao tempos de Napoleão Bonaparte.


Aproveitando o ônibus eu também dei uma volta a noite pela Cidade Luz.



Paris é um destino obrigatório para quem está vivendo na Europa. Por toda sua pompa e por tudo que significa a nível de turismo. Mas para mim, como eu já disse, essa viagem foi ótima para entender um pouco mais da história que esse país possui a nível de mundo e o que cada lugar visitado significou há anos atrás e o que significa para a nação francesa na atualidade. Muita coisa passou batida aqui. Um exemplo é a Praça da Bastilha. Outro exemplo é uma ponte onde os paralelepípedos utilizados são, na verdade, pedaços da Bastilha. Napoleão Bonaparte assim quis que essa ponte fosse construída para que o povo pisasse sempre naquilo que significou uma vitória para todos. Enfim... foi uma viagem muito proveitosa e mais uma que ficará marcada em minha memória.